( The Lost Boys - The Tribe )
Direção de P. J. Pesce, com Tad Hilgenbrink, Autumn Reeser, Angus Sutherland, Corey Feldman, Jamison New Lander, Tom Savini, Moneca Delain, Gabrielle Rose, Corey Haim.
Eddie Frogg parece ter ficado mais estúpido com o passar dos anos. Quer dizer, o amalucado caçador de vampiros de "Os Garotos Perdidos"era meio doidão, personagem feito sob medida para Corey Feldman - o estereótipo que marcou o ator em "Gremlins", "Os Goonies", "Conta Comigo"e "Os Garotos Perdidos". Mas pelo menos, no filme que marcou época dirigido por Joel Schumacher, ele, mesmo sendo um garoto, tinha o bom senso de caçar vampiros em seu covil durante o dia. 21 anos com a mesma obsessão por mortos vivos parecem ter feito mal a Frogg. Já eu acho que o maior problema tenha sido bem humano, real, próximo: roteirista(s), produtor(es), gente anencéfala encarregada de dar vida a um dos mais gratuitos caça-níqueis dos últimos anos. A prova da gratuidade é que "Os Garotos Perdidos 2 - A Tribo"nem passou pelos cinemas: saiu direto em vídeo nos Estados Unidos. Poupou-se de um vexame.
O primeiro filme, de 1987, é um pequeno cult dos anos 80. Tinha no seu elenco Feldman, Corey Haim, Jason Patrick, Kiefer Sutherland, Diane Wiest. Seu maior mérito estava no ritmo constante do roteiro de Jeffrey Boam, que mesmo lidando com o insólito do vampirismo respeitava o espectador assumindo-se como uma fábula. Aliás, o filme náo centrava sua estória no vampirismo, no terror que sempre acompanha a menção do termo. Longe disso: basta lembrar a frase que vendia o filme: ""Dormir de dia. Festa a noite inteira. Nunca crescer. Nunca morrer. É um barato ser vampiro." Mesclando rebeldia, bons jovens atores, rock, ritmo, efeitos visuais e personagens que lembravam a todo instante do caricatural da estória toda - justamente os -, irmãos Frogg _ "Os Garotos Perdidos"era um barato, e não se levava a sério.
Eis que chegamos a uma continuação descartável 21 anos depois que, essa sim, se leva a sério. Tenta fazer uso de elementos comuns - a gangue de jovens "rebeldes", irmãos protagonizando uma luta contra o tempo para abandonarem a maldição, e Eddie Frogg ajudando-os. A diferença é que, agora, falta o frescor juvenil inconseqüente de 1987. Schumacher - que cometeu, sim, bons filmes ao longo dos últimos 20 anos, alternado com várias bombas - não precisou criar um banho de sangue,porque tinha a atenção da platéia sem apelação. PJ Pesce ( Um Drink no Inferno 3 ) só sabe apelar. Não tem criatividade, e quando tenta beber na fonte do original, mostra que não entendeu m... nenhuma do filme de Schumacher. Como falta a ele talento e referências, enche a tela de sangue e truques baratos. Confunde sexo com sensualidade, e na falta do carisma de um Kiefer Sutherland, se contenta com o meio-irmão sem talento, Angus Sutherland. Na falta de Jeffrey Boam, se refugia nas idéias de um certo Hans Rodionoff. Deu no que deu: falta de sentido em algumas cenas, total ausência de percepção no espírito do primeiro filme - recriar elementos da estória em uma cidade litorânea não é o bastante, Mr. Pesce e Rodionoff - e um retorno constrangedor de Feldman - ele não é bom ator, mas esbanja carisma em um papel extremamente sub-aproveitado. O decepcionante clímax final só reforça a sensação de que alguém queria ver o filme pronto logo para lucrar algo nas prateleiras de locadoras – quanto à estória, não me cobrem por isso: é o menos importante,apenas uma desculpa para uma tentativa esfarrapada de lucrar com uma marca de sucesso e nostálgica para muita gente. O lado positivo é que em tempos modernos há a opção de recorrer ao bom e velho DVD para lembrar do lado bom dessa estória, criado há 21 anos atrás.
PS: É deprimente ver Corey Haim aparecendo para pagar as contas durante os créditos finais, mas, por incrível que pareça, é a única cena que poderia fazer algum sentido em toda a pequena estória de “Os Garotos Perdidos”ao longo de todo esse tempo, e que, não me perguntem porque, não foi aproveitada – sem mencionar a sequência inicial, totalmente gratuita e sem sentido ( mas alguém pensou ter feito algo genial e inteligente, na ponta de Tom Savini )
Indiscreto (1958)
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Indiscreto é uma comédia romântica marcada por reencontros e regressos.
Antes de mais pelo reencontro de Cary Grant com o realizador Stanley Donen,
com que...
O pimeiro era estranho, mas tinha seu charme. Um otimo elenco "teen", uma historia meio bizarra, meio interessante, e uma boa trilha sonora
Eu vibrava com o Original Garotos Perdido, até hoje quando passa na Tv eu paro pra ver, e tenho 21 anos a idade do filme, quando encontrei o Garotos Perdidos 2 na prateleira da locadora, me bateu até um frio, pensei em chamar meus 2 primos mais novos para verem comigo, dá uma de " velha nostálgica" e contar coisas do meu tempo. Ainda bem que não fiz isso, fiquei deprimida, aborrecida e muito chateada com essa porcaria ridícula e barata, sexo o tempo todo, mulher pelada o tempo todo, que inferno. Espero que não façam a nova geração dos Goonies, porque certamente terá um monte peitudas de biquíni. Será que é só isso que dá bilheteria hoje em dia, O que aconteceu com o bom gosto? Morreu?
Estes são seres sedutores e misteriosos! Desde que eu era pequena, estava interessada em vampiros, tanto no cinema como na literatura. Ao procurar filmes desse assunto, descobri o filme Anjos da Noite É uma ótima oportunidade para passar uma tarde relaxada, especialmente se você gosta deles esses tópicos sobre criaturas fantásticas. ❤️