Durante duas horas, Jack Clayton me fez acreditar que foi um talento perdido pelo acaso. Também me fez acreditar que toda a simbologia que envolve casas mal-assombradas, espíritos demoníacos, aparições fantasmagóricas e ruídos estranhos nasceu em 1961, e não muito antes de adaptar "A volta do Parafuso" de Henry James, para as telas. "Os Inocentes" não é um filme assustador - pelo menos para nossos padrões atuais - já que Deborah Kerr sempre anuncia antecipadamente, olhos arregalados, a aparição das "aberrações" na velha mansão. Mas o forte do filme de Clayton é a forte e dúbia insinuação sexual - cortesia de Truman Capote no roteiro? -, o contraste entre luz e sombra, os ângulos deconstrutivos, a sobreposição de imagens, as brincadeiras com reflexos. "Os Inocentes" me fez crer que, um dia, Clayton foi promissor...
Indiscreto (1958)
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Indiscreto é uma comédia romântica marcada por reencontros e regressos.
Antes de mais pelo reencontro de Cary Grant com o realizador Stanley Donen,
com que...
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