Durante duas horas, Jack Clayton me fez acreditar que foi um talento perdido pelo acaso. Também me fez acreditar que toda a simbologia que envolve casas mal-assombradas, espíritos demoníacos, aparições fantasmagóricas e ruídos estranhos nasceu em 1961, e não muito antes de adaptar "A volta do Parafuso" de Henry James, para as telas. "Os Inocentes" não é um filme assustador - pelo menos para nossos padrões atuais - já que Deborah Kerr sempre anuncia antecipadamente, olhos arregalados, a aparição das "aberrações" na velha mansão. Mas o forte do filme de Clayton é a forte e dúbia insinuação sexual - cortesia de Truman Capote no roteiro? -, o contraste entre luz e sombra, os ângulos deconstrutivos, a sobreposição de imagens, as brincadeiras com reflexos. "Os Inocentes" me fez crer que, um dia, Clayton foi promissor...













Entrevista ao podcast Geração GFM de Thiago Mastroianni onde falamos sobre
cinema, curiosidades, música e séries
-
Entrevista realizada no dia 9 de outubro de 2025, que foi ao ar no dia 7 de
novembro de 2025, nos estúdios da GFM, na Federação em Salvador/BA. Entre
muit...
0 Comentários:
Postar um comentário